
Analisaremos nesta parte a expansão islâmica e como ela se expandiu tão rápida em pouco tempo. Também introduziremos os fundamentos do feudalismo, ou seja, a base de vida neste mundo da idade média.
As ideias islâmicas se iniciou na Arábia. Como a Arábia é praticamente um deserto, os único lugares com condições para sobrevivência é litorais ou lugares específicos onde haja água em abundância( o que era raro na região da Arábia). A população da Arábia, vivia basicamente do pastoreio de ovelhas, e como não se conseguia produzir tudo que era necessário nesta área desértica, o comércio sempre foi algo necessário para complementar os recursos cotidianos, daí que vem a grande busca por acumulação de bens por parte dos Árabes. Como eram partes isoladas de habitação, a Arábia não era uma região unificada, sendo várias tribos independentes. Uma dessas regiões, conhecida como Meca, se tornou alvo de um grande centro comercial. Foi ali, que Maomé, influenciado pelo Judaísmo e Cristianismo, começou a pregar um conceito religioso monoteísta, o Islão. Inicialmente, seus conceitos não foram aceitos pelas tribos ali existentes, afinal, todas as tribos ali eram de base religiosa politeísta e ouvir conceitos monoteístas era algo muito incomum visto da perspectiva Árabe até então. Assim, Maomé se refugiou em Iatreb onde ali contava com o apoio da elite local, que estava interessada no enfraquecimento de Meca para se fortalecerem. Com isso, começaram a atacar caravanas que chegavam em Mecas, interrompendo o fluxo de mercadorias. Paralelamente a isso, começou a pregar seu conceito religioso para a população baseado no modo de vida comercial dos árabes,e sendo facilmente aceita dai em diante. Como a necessidade Árabe sempre foi ligada ao comércio, ver uma religião que explicava satisfatoriamente essa necessidade era bem aceita pela população. A partir da aceitação surgiu o conceito de uma guerra santa, a qual todo islâmica era dado o dever de expandir o islamismo a outras regiões, nem que para isto era necessária a força. Nesse processo de guerra santa, a pilhagem de guerra era explicada religiosamente. A partir dai começa a grande expansão islâmica.

O mapa acima mostra o tamanho da expansão islâmica. Ela foi rápida e favorável devido a queda do império romano e persa e ao processo de formação dos reinos bárbaros que consistia em vários estados independentes, sem ter uma região unificada e mais forte. Assim, a expansão se torna mais fácil. A expansão islâmica só foi parada nas terras francas, onde Carlos Martel conseguiu impedir o avança islâmico, chamado batalha de Poitiers.
Aqui analisaremos o sistema feudal em seu auge, conhecida como alta idade média.
Após a queda do império romano do ocidente, vários fatores impulsionaram para o sistema feudal como, por exemplo, o grande êxodo rural, diminuição do comércio fazendo a dependência da agricultura como fonte de economia, o bloqueio do mediterrâneo devido a expansão Árabe, a necessidade dos tralhadores de terra a uma proteção constante devido as constantes invasões em potencial.
O feudo é uma porção de terra básica onde os tralhadores produziam recursos para ele ou o senhor feudal, dono dos feudos. O comercio ainda existia, porém em um fluxo extremamente baixo até então. Como já dissemos, os nobres eram representados pelos senhores feudais e guerreiros, sendo eles mais superiores hierarquicamente. Logo, os trabalhadores, em troca da proteção, deviam favores aos nobres, sendo denominados de servos. A estrutura feudal dividia-se em alguma partes importante de saber :

1- Manso Senhorial: eram os feudos onde os trabalhadores eram obrigados a trabalharem de 3 a 4 dias por semana, toda a produção desse feudo era destinado apenas ao senhor feudal.
2- Manso Servil: eram feudos onde os trabalhadores ficavam cultivando no tempo em que não estavam no manso senhorial, metade da produção desse manso servil era destinado ao senhor feudal e a outra metade era para os servos.
3- Manso Comunal: Um espaço livre tanto para nobres, quanto para servos. Era um lugar como florestas onde poderiam caçar para complementar sua comida.
Fora a constituição dos mansos, haviam certas obrigações:
1- A corveia: Onde os trabalhadores eram obrigados a trabalharem de 3 a 4 dias no manso senhorial.
2- A talha: onde parte da produção no manso servil era destinado ao senhor feudal.
3- Banalidades: onde os trabalhadores tinham que pagarem taxas como aluguel pelo uso de certos equipamentos, como o moinho.
4- Mão-morta: quando um familiar morressem seus herdeiros pagavam ao senhor feudal uma taxa para terem o direito de continuar cultivando.
5-Dízimo: a produção total, depois de pagar as demais obrigações, 10% tinham que ser dados a igreja como dízimo.
Junto a isso, tinham determinados comportamentos sociais dentro do mundo feudal. O comportamento entre homens livres era dado pelo sistema de suserania-vassalagem, onde um cavaleiro oferecia seus serviços militares ao seu suserano em troca de terras ou cargos dado do suserano ao seu vassalo. entre livres e não livres era a servidão já vista. entre não livres era uma relação coletiva, onde uns se ajudavam em relação a produção e ouras coisas.
A igreja era um fator muito importante nesse processo todo. Era ela quem controlava a massa de trabalhadores explicando, por meio da religião e fé, a condição de servidão. Ela sempre frisava que existiam pessoa nascidas para servir, outros para serem lutar e outras para rezar, e que devia se conformar com isso., conhecido como sociedade de ordens. Sendo todos os fenômenos atribuídos a vontade de Deus, era bem fácil controlar a massa de fiéis. Nessa relação de igreja ajudando a posição privilegiada dos nobres e senhores feudais, o papa acabou sendo uma das mais importantes fontes de poder na época, sendo que terras eram doadas para os domínios da igreja, sendo que somente a igreja, até o século X, detinha de 1/3 de toda a terra europeia.
Após a morte do último filho de Carlos Magno, a região do império franco oriental foi desfeita e constituída ali o reino Germânico( futura Alemanha). Com o poder descentralizando nesta região, a igreja pressionou a nobreza com o fim de garantir o poder católico ali, Então, se nomeou um duque para reinar, Henrique da Saxônia. Henrique, sempre apoiado a igreja, dava a bispos católicos, cargos reais afim de aproximar a igreja do reino. Seu filho, Oto I.prosseguiu com esse fortalecimento monárquico iniciado por seu pai, incorporando a Itália aos seus domínios, alegando ser do sangue de Carlos Magno e se proclamando imperador dos romanos. Dai, surgiu o Sacro Império Romano-Germânico.
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