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                                                      Antiguidade Clássica

 

                                                               Mundo Grego

O mundo grego é a primeira civilização a qual iremos falar em relação a antiguidade clássica. Foi uma das civilizações que mais influenciaram, sendo suas ideias passadas até os dias atuais como, por exemplo, o conceito de democracia surgido na cidade de Atena. Uma questão importante a ser definida aqui é que só porque iremos falar agora do período considerado antiguidade clássica não significa ignorar por completo a antiguidade oriental, afinal, as duas estão sendo contadas no mesmo período de desenvolvimento. Os persas mesmo, assunto falado anteriormente, chegaram a tentar dominar os gregos, no momento conhecido como guerras médicas. Ou mesmo as relações políticas e econômicas que Roma, futuramente, terá com o Egito. Por tanto, ao longo do estudo sempre tenha em mente o fato que antiguidade oriental e clássica sempre andam lado a lado.

Escultura de pedra antiga

Primeiramente, vamos deixar claro duas coisas a respeito do começo deste mundo grego. Primeiro, o local onde viria a ser a Grécia, inicialmente, era habitada por tribos as quais não tinham comunicação uma com a outra ou praticamente nenhuma, devido a essa área ter regiões inférteis ou montanhosas, o que dificultava a comunicação entre tribos. Isso gerou estados independentes e rivais (onde cada tribos era como se fosse uma pequena civilização diferente), sem ter uma unificação entre tribos. Segundo, além da produção agrícola, o acesso ao mar mediterrâneo, fez com que eles desenvolvessem uma boa atividade marítima, o que proporcionou o comércio externo, como os Fenícios (estudados na parte II).

Para terem uma noção, inicialmente, as tribos se localizavam na parte destacada em verde e rosa, ou seja. ao sul da península balcânica e sua ilhas destacadas em laranja. A parte amarela é conquistada posteriormente com a guerra de troia, onde os gregos ganham a guerra e conquistam esta região. Em relação ao poeta Homero, ao início do mundo grego, dividiremos a princípio em dois períodos. O Pré-homérico(relacionado com o povoamento das tribos) e o período Homérico( relacionado a invasão dos dórios e posteriormente a formação das cidades-estado).

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Inicialmente, chamados de Pelágios ( termologia grega que significa "ligados ao mar") habitavam esta região (relacionada ao mapa acima), que viviam basicamente da agricultura e pesca. Posteriormente, com o desenvolvimento marítimo-comercial deste povo, se tornaram na civilização cretense.

Com o tempo, vários outros povos indo-europeus começam a migrar para esta região. Uma dessas importante migrações foram a dos Aqueus, que povoaram a região do Peloponeso (região rosa no mapa). Assim, o domínio marítimo-comercial passou a ser dos Aqueus. Estes se expandiram até o mar Egeu em busca de uma maior dominância marítimo-comercial, chamada agora de civilização creto-micênica. Assim, depararam-se com os troianos, muitos fortes também nesta questão marítimo comercial, e com isso, ocorre a guerra de troia a qual os gregos vencem os troianos, e acaba dominando ainda mais o comercio marítimo (região destacada pela parte amarela no mapa).

Após um tempo, houve a invasão dos Dórios, um poco que tinha por costume viver de invasões e saques de outars regiões, e por isso detinham de uma complexidade militar muito forte. Isso fez com que os povos que viviam ali fossem obrigados a se dispersarem, momento conhecido como Primeira Diáspora Grega, fim do período Pré-homérico.

A principal característica da invasão Dória é o desaparecimento da urbanização dos povos ali naquela região e a constituição de comunidades rurais dando um retrocesso social e político. Essas comunidades, chamadas de genos, tinham um sistema de agricultura o qual tudo pertencia a todos da comunidade, sem os excesso dado a ninguém, ou seja, tudo era dividido igualmente, chamada de unidade familiar. A comunidade era liderada por um líder denominado pater ou patriarca. Embora não houvesse hierarquia econômica, tinham uma certa hierarquia social, sendo o pater o topo da hierarquia, seguido de seus parentescos.

Com o crescimento populacional nas comunidades de Genos, juntamente com a escassez de terras férteis, fez com que ocorre-se uma rvolta relacionada a isso, pois menos terras para um crescente número de pessoa significa menos alimentos para todos. Isso fez com que o líder dividisse as terras em partes para cada família, sendo as mais férteis dadas ao pater e seus parentes mais próximos. A má divisão de terras ocasionou maiores revoltas, o que dividiu a comunidade de genos entre os mais favorecidos com as terras e os menos favorecidos com terras quase inférteis. Os menos favorecidos não tiveram outra escolha senão a de sair em busca de ouras terras, momento conhecido como a segunda diáspora grega. A comunidade mais favorecida que se da o período denominado Período Arcaico.

O inicio deste período caracteriza-se pelo desenvolvimento das cidades gregas e o intenso comercio que também se desenvolve. Assim, voltamos aquela questão de regiões até então separadas devido a regiões inférteis e/ou montanhosas, fazendo com que as cidades crescessem de modo independente das outras cidades, se tornando cidades-estados autônomas e rivais sem ter uma unificação.

Neste período em diante, vamos priorizar a cidade de Atenas, a cidade grega mais influente.

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                                        Atenas

Atenas foi fundada após a segunda diáspora grega. Inicialmente, Atenas tinha por aspecto econômico a agricultura,  que era habitada por povos provindos do período homérico.

Em relação as seu aspecto político, no início, existia ali a o Basileus, a autoridade monarca onde uma pessoa detinha todo o poder. Posteriormente, em busca de um controle maior, a monarquia deu lugar a um regime oligárquico ( onde um grupo pequeno de pessoas detém todo o poder). 

Com o tempo, a produção de cereais foi caindo e sendo substituídas pela produção de vinheiras e oliveiras. Tendo o vinho e azeite como resultado, estes eram usados como produto comercial, exportando para outros locais em troca de cereais, monetizando  as atividades comerciais e impulsionando o comercio marítimo.

Com o aumento do cultivo de oliveiras e vinheiras para o comércio crescer também, a mão de obra livre era menor que a produção de vinho e azeite, assim, tornou-se comum a utilização de escravos, que além de passarem a exercer todo trabalho de mão de obra, torno-se uma mercadoria de venda comercial. 

Já os povos com propriedades de terras menos férteis, não conseguiam competir com os comerciantes de terras mais férteis, gerando dívidas que podiam ser pagas com a escravidão por dividas, onde uma pessoa livre servia a pessoa a ao estava devendo até pagar suas dividas. 

Ao mesmo tempo em que existiam a parte pobre, a outra parte, comerciantes, estavam se enriquecendo numa proporção em que tinham poder político que se comparavam aos oligarcas. Com os comerciantes convencendo o povo pobre a sua causa no poder político, o período arcaico passou por uma série de lutar internas por mais direito político, de um lado os oligarcas detendo todo poder até então, do outros os comerciantes e pobres.

Com isso, os oligarcas fazem o chamado código de Drácon, que eram leis que puniam as pessoas caso as desobedecessem as leis, uma forma de proteger o poder oligárquico. Porém, isso de nada adiantou e as intensas lutas sociais se intensificaram novamente. Assim, veio a reforma de Sólon, que visava conter a população de certa forma. Uma das mudanças feitas na reforma é dar poder político visando o grau de riqueza dos comerciantes, tentando buscar o apoio dos mais ricos. Também tinha a assembléia popular, uma forma de controlar a grande massa de pobres.

A perda de parte do poder oligárquico permitiu o surgimento, através do golpe popular, dos chamados tiranos( pessoas que usurpavam o poder, onde estavam acima das leis), onde estes passavam a governas. Foram vários os Tiranos que foram governando ao longo do tempo, sendo um dos mais importantes, Clístines. Clístines foi o tirano que deu um fim no grande poder oligárquico, fazendo a reforma de Clístenes. A reforma consistia no chamado conselho dos 500, onde agrupava membros de várias tribos escolhidas por sorteio, o conselho popular que reunia milhares de cidadães, onde estes escoliam as 10 pessoas que iriam exercer os cargos executivos e militares. Esse reforma de Clístines foi um grande avanço político,, pois inaugurava os conceitos da democracia.

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Um dos povos que estava crescendo juntamento com os gregos eram Esparta, se localizando na Grécia peninsular( parte rosa do mapa acima). O surgimento de Esparta está ligada a invasão dos dórios que caracterizou a primeira diáspora grega. Eles dominaram a região da Messênia. Primeiramente, a disponibilidade de terras férteis nesse região fez deles viverem da agricultura, não necessitando de comércio. A mão de obra compulsório dos povos dominados supria a mão de obra.

Em relação ao aspecto político, os espartanos, provindos dos dórios, eram os que detinham o topo da hierarquia, únicos que tinham direitos políticos e se dedicavam a atividade militar. Mais abaixo na hierarquia ficavam os agricultores livres que aceitaram a dominação dória. Depois, vinha os as pessoas não livres, que eram obrigadas a cultivarem as terras férteis.

A reforma de Clístenes da um controle político e social em Atenas. Unindo isso ao crescendo economia comercial, começa a surgir em Atenas um sentimento de expansão imperialista, em busca de controlar os mercados externos. Os persas, que nesta época também está expandindo seu grande domínio, Com a coquista de Jônia, Macedônia e Trácia, estavam exigindo submissão do povo grego e Espartano , que recusaram. A partir começam as guerras médicas.

No mapa ao lado, você verá a região de jônia, Trácia e Macedônia até então dominadas pelos persas.

O exército Persa atacou Atenas, sendo que o exercito ateniense não tinha o apoio de outras cidades gregas que se recusaram a ajudá-la na luta. Porém, o exercito ateniense conseguiu vencer grande parte das batalhas, dando um enorme prejuízo para os persas, obrigando a fazer uma trégua de 10 anos.

A vitória de Atenas proporcionou uma aliança entre as outras cidades gregas e até mesmo com os espartanos que era alvo da expanção Persa. A aliança consistia no apoio militar e financeiro, para que assim pudessem combater os Persas no futuro.

Após esse período, os persas tentaram novamente conquistar todo Grécia dos por Xerxes I e com o apoio de Cartago. 

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Mar Egeu

Um exercito de espartanos, comandado pelo rei de Esparta, Leônidas, foi aniquilado nos desfiladeiros de Termópilas e parte de Atenas também foi incendiada. Porém, mesmo perdendo em terra, a frota naval ateniense venceu os persas nos mares, cortando os suprimentos persas. Sem suprimentos, o exercito persa foi derrotado pelo exercito ateniense e espartano, além disso, também passaram a controlar o mar Egeu.

Após isso, Esparta e Atenas separaram-se e cada um voltou a resolver seus problemas particulares. Atenas e outras cidades gregas que tinham interesse comercial, fizeram a chamada confederação de demos, onde cada cidade contribuía com ouro,soldados ou suprimentos,

e assim invadiram as áreas litorâneas do império Persa, vencendo e dando maior controle comercial sobre os mares e dando a Atenas maior poderio sobre outras cidades gregas.

Após as lutas, Atenas se utilizou da confederação para benefício próprio. Primeiro o tesouro da confederação, que era doações de ouro, suprimentos e exércitos de outras cidades gregas, foi transferido para Atenas. Segundo, Atenas passou a interferir nos estados-membros da confederação, sendo os que queriam sair foram obrigados a permanecer devido as ameaças de Atenas sob eles. Atenas usou as doações para reformar a cidade, passando por uma intensa realização de obras públicas, além de um aumento no nível cultural onde vários intelectuais foram para Atenas como Sócrates, Heródoto e outros,  fazendo a escola da Grécia.

As cidades que se sentiam ameaçadas por Atenas começaram a fazer uma aliança com Esparta na confederação do Peloponeso, o que resultou numa guerra entre as duas confederações, chamada de guerra do Peloponeso.

Após anos de guerra, onde Atenas vencia nos mares e Esparta em terra, foi aceita uma trégua de 50 anos, a paz de Nícias. Atenas depois de um tempo interrompeu a trégua, invadindo com um grande exercito a cidade de Siracusa, na Secília, perdendo para o exercito persa. Isso implicou o fim da dominância grega e o início da dominância espartana sobre a Grécia.

Depois de Conquistar a Grécia, Esparta fez mudanças como obrigar as cidades gregas a voltarem para um poder oligárquico e dar de volta aos persas as áreas litorâneas conquistadas nas guerras médicas pela ajuda dos persas na guerra do Peloponeso. Porém a dominância espartano durou pouco tempo, com a invasão Macedônica.

lNo governo de Felipe II, a Macedônia teve um crescimento interno e começou um expansionismo influenciado pela tecnologia militar dos tibanos e motivado pelas cidades gregas serem rivais e estarem enfraquecidas pelas guerras. Após a conquista na área grega, eles estabeleceram a liga de Corinto, onde lideradas pela Macedônia, a Grécia foi obrigada a entrar para juntos atacarem o império Persa. Aós a morte de Filipe II, o poder foi passado para seu filho, Alexandre Magno, iniciando assim, o Período Helenístico.

Período Helinístico

Alexandre Magno, teve sua formação intelectual na cidade de Atenas, sendo aluno de Sócrates. Alexandre Magno teve a função de consolidar o domínio Macedônico sobre a Grécia e expandir seu domínios ao território Persa. Suas vitórias permitiram o domínio da Macedônia sobre todo império Persa, construindo o maior império já visto na história até então. Com a morte de Alexandre, seus domínios foram divididos por seu Generais, enfraquecendo o império e sendo conquistados pelos romanos posteriormente.

Império conquistado por Alexandre Magno.

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