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                      Roma

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O mundo romano basicamente, em termos culturais, era semelhante ao mundo grego. Acredita-se que, após a segunda diáspora grega, os povos obrigados a sair da península ibérica para encontrar novas terras, acabaram se estabelecendo na península itálica, formando roma. Dividiremos o período romano em partes que visam a política adotada pelos romanos de tempos em tempos:  A monarquia, a república e o império.

                 Povoamento

Ao lado, você verá a localização da península itálica. Como dissemos, os povo de genos que fugiram na segunda diáspora grega a procura de novas terras, se estabeleceram na península itálica, mais precisamente na região do Lácio. Com a necessidade dos povos de Lácio de se protegerem dos Etruscos, um povo que vivia em constante conflito com a região do Lácio, foram construídas fortificações ao longo do rio Tibre, para maior defesa, e  dentro dessa fortificação, se constituiu Roma. Economicamente praticavam, principalmente, a agricultura e pastoreio. E sua estrutura social, como vieram de um período pré-homérico( estudado no mundo grego), os povos sempre seguiam um líderes, denominados pater, ou patrícios para os romanos. Mais abaixo da hierarquia ficavam os denominados clientes, que eram pessoas ligadas ao parentesco dos patrícios, que recebiam certas vantagens em troca de favores para os patrícios. Na base hierárquica, estavam os plebeus.

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                 Monarquia

Durante o período monárquico, além dos chefes de cada cidade-estado, existiam os reis supremos que governavam a península itálica, inclusive reis etruscos.  Estes, sempre com o intuito de diminuir o poder patrício, se apoiava-se em setores populares proporcionando melhores qualidades de vida ao povo de certa forma. Em 509 a.c., as revoltas patrícias, derrubaram o último rei etrusco. Além disso, fizeram uma reforma política, dando início a república.

                  República

A república, foi criada praticamente para interessem dos patrícios, acabando com a concentração de poder dos reis e separando os poderes em vários cargos( chamados magistrados) dados exclusivamente a patrícios. Além dos cargos, foi criado o senado, o que caracterizou a república. Era o senado, por ser formado exclusivamente de patrícios, era quem escolhia quem iria ficar em determinados cargos. Também, em tempos de grande revolta pública, era escolhido uma ditador, o qual eram dados poderes absolutos, acima do senado, para comandar como bem entendesse por um período limitado para tentar recuperar a estabilidade.  Assim, a república foi desde o início, um ato dos patrícios de concentrar os poderes em suas mão, fazendo ocorrer revoltas por partes dos plebeus, iniciando várias lutar sociais.

Com intensas lutas plebeia, com ameaças de se retirar de Roma e fundar uma nova cidade, fez com que os patrícios cedessem parte do poder ao povo. Afinal, mesmo que não gostassem de ceder o poder, precisavam dos plebeus para mãos de obra e até mesmo seus exércitos que era composto em grande parte por plebeus. Então, foi criado a assembleia da plebe, uma assembleia feita exclusivamente por plebeus com a função de escolherem os magistrados. Além disso, várias leis foram criadas com fins de igualdade entre os poderes patrícios e plebeus, como certos magistrados terem pelo menos sempre um plebeu assumindo, proibição da escravidão por dívidas, aceitação do casamento entra patrícios e plebeus, entre outras.

   A Espansão Romana

Após a derrota dos etruscos pelos romanos, a região da Etrúria foi anexada à região romana, a partir dai, as próximas expansão romanas tem basicamente a mesmo lógica, a de dominar outros povos antes que estes se tornem perigosos para os romanos. Com o tempo Roma dominou toda península itálica, do norte até a região da Sicília, menos a região da Gália (destacado em verde).  O controle da Sicília, pôs inicio a um novo conflito com um novo inimigo, Cartago.

       As Guerras Púnicas

As guerras púnicas é o confronte entre Roma e Cartago(cidade fundada pelos Fenícios) que ocorreu entre 264 à 146 a.c.

Ocorreu três momentos marcantes na guerra onde Roma sempre tentando conquistar Cartago, sendo que na terceira conseguiu dominá-lo. Após a conquista romana sobre Cartago, automaticamente, Roma ficou com os pontos onde Cartago dominava, como o noroeste da África, sul da França e península ibérica. Após isso, Roma continuou sua expansão a outros lugares conquistando, a parte do mediterrâneo oriental como a Grécia, Macedônia e parte do império que tinha sido conquistado por Alexandre Magno. Além disso,  o reino do Egito , Síria e Ponro foram conquistados também, tronando o mediterrâneo quase que exclusivamente romano.

conquista romana

Com a expansão romana, a agricultura tendeu a desaparecer e ser substituída pelo intenso comércio que crescia. Com a escravidão por dívidas para os plebeus foi proibida, quando um plebeu se endividava, só o que restava era dar suas terras como pagamento aos patrícios, o que acabou por gerar grandes propriedades de terras para os patrícios, com mãos de obra escrava, pois devido as constantes lutar de expansão, vinham muitos prisioneiros de guerra que se tornavam escravos. Os produtos feitos nas grandes propriedades patrícias era exportados para comércio. 

Com plebeus sem terras ou trabalhos no campo, grande massa de plebeus começou a migrar para as cidades, onde tinha mais oportunidades no comércio. Parte dos plebeus conseguiu se enriquecer a partir do comércio,sendo chamados de cavaleiros. Estes, a partir de sua riqueza, tinham poder até mesmo para se comparar aos patrícios, tornando-se adversários dos patrícios de certa forma.

As grandes conquistas territoriais romanas impôs uma necessidade maior de uma exercito mais forte. Logo, os exércitos feitos por plebeus, que eram chamados em tempos de guerra, foram substituídos por um exercito mais profissional e especializado, onde os soldados recebiam um soldo( termo que origina a palavra soldado) para lutar no exercito, sendo os maiores na hierarquia, os generais. A importante dos generais, em relação as conquistas feitas em guerras e unido ao desejo de poder político, acabavam por se comparar também ao poder dos patrícios.

Os poderes conquistados pelos plebeus cavaleiros e generais em busca de substituir os patrícios e com plebeus miseráveis e escravos por melhores condições de vida, deram um fim na república até então conhecida, denominado a crise da república.

       A Crise da República

As crises sociais impôs certas necessidades de reforma.  Foi Tibério que, em 133 a.c., eleito pelo povo mesmo sendo patrício, propôs uma reforma agrária. Nessa reforma, os patrícios, grandes proprietários de terras, teriam que ter um limite no tamanho de seus terras, o excedente a esse limite passaria para o poder do estado que distribuiria aos plebeus sem terras para que assim pudessem cultivar para sobreviver e crescer aos poucos. Os patrícios não gostaram de tal ideia, assassinando Tibério e seus seguidores em 132 a.c.

Depois de um tempo, o irmão de Tibério, Caio, foi eleito pelos plebeus. Caio, decretou a lei Frumentária, onde a vendas de trigos era vendida a preços mais baixos aos plebeus. Além disso, aplicou a lei dado inicialmente por Tibério em alguns lugares como, Cápua e Tarento. Também deu acesso aos cavaleiros a cargos de finanças. Após ser derrotado em eleições, Caio tentou dar um golpe. Com seu seguidores mortos, ele pediu para que um escravo o matasse.

A morte de Caio gerou revoltas, e a república foi dividida em dois setores. O partido aristocrático formado por patrícios, e o partido popular que lutava por mais reformas. Essa instabilidade possibilitou que o poder dos generais, com o prestígio de grandes conquistas se unisse ao partido que desejasse em busca de mais poder político. Quando um general entreva em um determinado partido, esse partido ganhava muitos mais força e dominava o outro partida. Foram vários os generais que entraram para a política, ficando um jogo de "pega-pega", ou seja, uma hora o poder era do partida aristocrático e uma hora o domínio era do partida popular.

       O Primeiro Triunvirato

Em 70 a.c., o general Crasso e o general Pompeu se elegeram Cônsules( maior cargo do senado) e para garantir seu poder político sem se preocupar com os patrícios, se aliaram a Caio Júlio(mais tarde conhecido como Júlio Cesar), o tinha grande apoio no partido popular, formando assim o primeiro triunvirato.

Com a morte de Crasso em batalha, sobraram apenas Pompeu e Caio Júlio. Nesse meio tempo, Caio Júlio, com a intenção de ampliar o império, e mais do que isso, aumentar seu prestígio, conquistou toda a Gálio aumentando muito seu poder. Com Pompeu e os patrícios com medo de Caio Júlio passar a usurpar o poder, disseram para ele voltar a Roma para responder ao crime de ter invadido a Gália sem o consentimento do senado.

Após saber que Pompeu estava indo até a Grécia para juntar forças com um exercito que o apoiava, Caio Júlio desviou o caminho a Roma para tentar alcançar Pompeu para confrontá-lo. Após o confronte entre os dois, Pompeu fugiu para o Egito, sendo um estado independente de Roma, (ou seja, que aceitava ser aliado a Roma, mas que não era submissa a Roma). Pompeu ao pedir ajuda ao rei do Egito, Ptolomeu xii, foi morto por ele, sobrando apenas Caio Júlio, que após ajudar Cleópatra a usurpar o poder de seu irmão no Egito, voltou a Roma com seu exercito.

Caio Júlio obrigou o senado a escolherem ele para ser o ditador do império por um período indeterminado, a fim de assegurar a estabilidade do império. Após isso, chamado agora de Júlio Cesar, sabia que tinha que primeiro apoiar o povo que assava fome e aumentava assim as revoltas. Assim, faz vários centros de atividades, um deles era as famosas lutar de gladiadores e a corrida de cavalos. Com essas atividade Júlio Cesar distribuída pão aos plebeus, estratégia chamada de "pão e circo". Com o medo do senado de Júlio Cesar transformar república de volta em uma monarquia novamente, Júlio Cesar foi assassinado por membros do senado.

     O Segundo Triunvirato

Após a morte de Júlio Cesar, o senado tenta retomar seu poder, porém não consegue por dois motivos. Primeiro, o povo se revolta devido a Júlio Cesar sempre ajudar o povo de certa forma. Segundo, o exercito de Júlio Cesar também se rebela, devido a Júlio Cesar sempre trazer o exercito a um poder político com o fim de acabar com o senado.

Com o exercito, o general mais confiável de Júlio Cesar, Marco Antônio, juntamente do comandante Lépido e o sobrinho e herdeiro de Júlio Cesar, Otávio, assumiram o poder formando o segundo triunvirato.

Após isso, ficou evidente que o império era controlado exclusivamente pelo exercito. Após Otávio derrotar Lépido, ficaram apenas ele e Marco Antônio. Marco Antônio foi para o Egito, em busca de uma aliança com Cleópatra, que era considerada uma ameaça ao império, já que tinha tido um filho com Júlio Cesar. Após Otávio destruir o exercito de Marco Antônio, ele e Cleópatra se suicidaram juntos. Sobrando só Otávio, com a ajuda de seu exercito, ele ficou com todo o poder para ele, continuando certos costumes de Júlio Cesar como a prática do "pão e circo", além de saquear muitos ouros egípcios, construindo assim um exercito muito mais forte e para ele, com o apoio popular. O senado não viu outra escolha senão a de se submeter a Otávio, retornando a uma monarquia só que agora na forma de império.

            O Alto Império

O alto império representa o apogeu do império romano. Devemos sempre lembrar que quem governa é que o exercito considera como imperador, já que o poder vem do exercito. Otávio controlava todos os setores de magistrados, com o poder do  senado reduzido, sendo um mero administrador das províncias. Otavio, que agora era denominado de Augusto,devido a ser um imperador, foi o primeiro imperador da chamada dinastia Júlio-Claudiana, com vários outros imperadores seguidos de Augusto, que durou até 68 d.c. Nesse meio tempo, o cristianismo surgia na Palestina, e ficou muito influente com a propagação dessa religião em Roma, inclusive entre os setores mais pobres.  

          O Baixo Império

O baixo império representa as crises que o império vem a ter com o tempo. Com a perda excessiva de escravos com o tempo e as expansão de certa forma terem cessadas, com o tempo perdia mais escravos que conseguiam, então começaram a ser necessária a contratação de pessoas livres para fazer o trabalho que antes os escravos faziam. Esse custo a mais, até então não necessária com escravos, de pagar os trabalhadores livres, fez com que soldados não começassem a receberem seus soldos, e muitos começavam a abandonar seus pontos. Isso permitiu que povos bárbaros invadissem o território romano, que aos poucos foram sendo dominados por eles, formando posteriormente os reinos bárbaros.

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